Al-Sissi, abra a fronteira com Gaza!
24 out 2023
A atual guerra que se desenrola no Oriente Médio, que começou em 7 de outubro com o massacre de cerca de 1.400 israelenses (mais de mil civis) perpetrado pelo Hamas, infelizmente não deve ser breve.
Israel deveria exercer seu direito de defesa observando as leis de guerra. Mas já se acumulam evidências de crimes de guerra contra civis palestinos.
A crise humanitária em Gaza é muito grave e não há mais o que esperar. É PRECISO OFERECER REFÚGIO SEGURO AOS CIVIS PALESTINOS DE GAZA IMEDIATAMENTE!
Para isso, a comunidade das nações — bem como todas as pessoas que valorizam a vida e a paz — deve exercer intensa pressão sobre o governo do Egito para que abra sua fronteira com Gaza e permita a passagem dos civis palestinos.
O esforço de abrigar temporariamente os civis palestinos não pode, entretanto, ser exigido unicamente do Egito. É preciso que a comunidade internacional se organize urgentemente para compartilhar essa responsabilidade.
Israel também deve considerar receber civis de Gaza em seu território até que a guerra acabe. Ao mesmo tempo, deve-se cobrar energicamente das partes em guerra que respeitem o direito humanitário internacional.
Por fim, deve-se cobrar do governo de Israel que se comprometa formalmente ante o Conselho de Segurança da ONU a:
- não reocupar Gaza;
- permitir o retorno de todos os refugiados palestinos;
- transferir, ao fim da guerra, o governo de Gaza para a Autoridade Nacional Palestina e iniciar com esta as tratativas para o levantamento total do bloqueio de Gaza.
Independentemente das diferenças de posições quanto a esta guerra, no momento, a prioridade máxima de todas as pessoas verdadeiramente comprometidas com os Direitos Humanos é salvar vidas de civis, independente da nacionalidade que possuam.