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Colaboradores

Adriano Janja

É artista gráfico e cozinheiro. Tenta conciliar os dois universos em seu trabalho. Faz parte do coletivo o miolo frito de artes gráficas e quadrinhos. Seu portfolio pode ser visto em www.adrianorampazzo.com.

Alexandre Dal Farra

É dramaturgo, diretor e escritor. É doutor em teatro pelo PPGAC da ECA/USP.

Alexandre de Freitas Barbosa

É professor de história econômica e economia brasileira do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP), coordenador do Núcleo “Repensando o Desenvolvimento” do LabIEB, e pesquisador com Bolsa Produtividade do CNPQ, nível 2.

Ana Calzavara

É artista visual e trabalha com impressão, pintura e fotografia.

Ana Matheus Abbade

É artista e escritora. Posiciona sua prática nas dinâmicas entre elementos polares, interseccionando estados de presença que escapolem de contornos binários. Ana tem textos publicados no jornal independente O Turvo (oturvo.co/), no site-plataforma FORA (ofora.org/) e na publicação Contra Feitiço (Livros Fantasma, 2019).

Anahí Durand

É ex-ministra da Mulher no governo de Pedro Castillo e professora da Universidade Nacional Maior de São Marcos (UNMSM)

André Masseno

É doutor em letras portuguesas pela Universidade de Zurique e mestre em literatura brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor de português na Universidade de St. Gallen, é coautor de livros como Antropofagias: um livro manifesto!Práticas da devoração a partir de Oswald de Andrade (Peter Lang, 2021), Bioescritas/Biopoéticas: corpo, memórias e arquivos (Sulina, 2017) e autor de A trama tropical: capítulos da (contra)cultura brasileira (Relicário, 2022).

André Mintz

É professor de arte e tecnologia do Departamento de Fotografia e Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG e doutor em comunicação social pela mesma instituição. Sua pesquisa se volta às relações entre imagens, mídias computacionais e arranjos sociotécnicos. A pesquisa do André Mintz recebe atualmente apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

André Rosa

É graduado em letras russas pela UFRJ e mestrando em literatura comparada pela mesma instituição. Colaborou em jornais e revistas como O Globo, Folha de São Paulo, Revista Brasileira, Cândido e Rascunho.

André Vallias

É poeta, designer gráfico, produtor de mídia interativa e tradutor brasileiro.

Antonio Neves Neto

É graduado em psicologia pela PUC-SP e filosofia pela USP, mestrando em psicologia social pela USP e psicanalista em formação pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. É embro do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (Latesfip) da USP. Atende em consultório particular.

Arthur Hussne

Formado em história pela USP, graduando em direito na mesma instituição. Professor de filosofia e sociologia.

Benilton Bezerra Jr.

É psicanalista e psiquiatra, professor aposentado do programa de pós-graduação do Instituto de Medicina Social da Uerj, trabalhou como clínico e gestor em hospitais do Ministério da Saúde durante a implantação da Reforma Psiquiátrica. É membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Autor de Freud e as neurociências, o projeto para uma psicologia científica (Civilização Brasileira, 2013) e organizador de Winnicott e seus interlocutores (Relume-Dumará, 2007), entre outros.

Bruno Carvalho

É psicanalista e doutorando no Departamento de Filosofia da USP. Possui mestrado em filosofia (USP), graduação em filosofia (USP) e psicologia (PUC-SP).

Bruno Cava

É graduado em engenharia aeronáutica pelo ITA e direito pela Uerj, mestre em filosofia do direito pela Uerj, editor da revista Lugar Comum (ISSN 1415-8604), tradutor de Marx além de Marx (1979/2016), de Toni Negri, do italiano ao português, autor de vários livros, como A multidão foi ao deserto (2013), A Constituição do comum (2017, com Alexandre F. Mendes) e A vida da moeda (2020, com Giuseppe Cocco). Atualmente leciona cursos livres de filosofia no Youtube, através do canal Horazul, participa da rede de pesquisa ativista Universidade Nômade, e reside em Lecce, na região italiana da Apúlia.

Bruno Moreschi

É pesquisador acadêmico e artista multidisciplinar. Pós-doutorando da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), doutor em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com bolsa da Capes, e passagem na University of Arts of Helsinki (Kuva Art Academy), Finlândia, via CIMO Fellowship. Minhas investigações estão relacionados à desconstrução de sistemas e à decodificação de procedimentos e práticas sociais nos campos das artes, museus, cultura visual e tecnologia. Projetos reconhecidos por bolsas, exposições e instituições como Bauhaus Fellowship, ZKM, Van Abbemuseum, 33ª Bienal de São Paulo, Prêmio Rumos, Funarte, Fapesp, Universidade de Cambridge e CAD+SR. Mais em https://brunomoreschi.com/

Brígida Campbell

É professora da EBA-UFMG. Doutora em artes visuais pela ECA-USP e mestre pela EBA-UFMG.

Caetano Lagrasta

É bacharel em direito pela USP, desembargador do TJSP aposentado por idade, e advogado. É membro da Comissão Justiça e Paz e perito do Cejil (Centro pela Justiça e o Direito Internacional) junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos. É coordenador e autor, com José Fernando Simão, do Dicionário de Direito da Família (Gen/Atlas) e, como ficcionista, de Fábricas Mortas (Desconcertos) e 1968 e outras estórias (L.P. Calmon).

Carla Rodrigues

É professora de ética no departamento de filosofia da UFRJ, pesquisadora dos programas de pós-graduação em filosofia da UFRJ e da UFF. Bolsista de produtividade do CNPQ e da Faperj. É coordenadora do laboratório Filosofias do Tempo do Agora (Lafita/CNPQ), onde estão articuladas rede de pesquisadores/as em torno de temas da filosofia política contemporânea.

Carolina Caliento

É graduada em artes plásticas (2007) e mestre em poéticas visuais (2016), ambos pela Universidade de São Paulo. Desenvolve trabalhos em colagem, gravura, fotomontagem e pintura. Sua pesquisa plástica articula um discurso crítico do espaço urbano, a partir da investigação de imagens que circulam nos jornais e na internet. Ministra aulas de pintura, desenho e colagem. Como professora, trabalhou na Escola Britânica de Artes Criativas — EBAC, SP (2020); no Centro de Arte, SP (2016 a 2020); na Casa do Olhar, em Santo André (2019); no Museu Afro Brasil, SP (2014) e no Sesc (Santo Amaro e Pinheiros, SP, 2013). Atualmente é professora de arte na École Intuit Lab — instituto francês de design digital e estratégia.

Carolina Serra Azul

É pesquisadora na área de literatura. É bacharel em letras pela FFLCH- USP, e mestre e doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela mesma instituição, onde estudou, respectivamente, a obra Sagarana, de Guimarães Rosa, e as relações entre literatura e cinema durante a ditadura militar brasileira a partir do romance A festa, de Ivan Angelo, e do filme A queda, de Ruy Guerra e Nelson Xavier. Casa do Olhar, em Santo André (2019); no Museu Afro Brasil, SP (2014) e no Sesc (Santo Amaro e Pinheiros, SP, 2013). Atualmente é professora de arte na École Intuit Lab – Instituto francês de design digital e estratégia.

Cris Ambrosio

É coordenadora de projetos na coleção moraes-barbosa (cmb), em São Paulo. Integra a equipe editorial da publicação independente Revista Tonel desde a sua fundação, em 2018.

Daniel Lûhmann

Daniel Lühmann (Poços de Caldas, 1987) dança, escreve e traduz, não necessariamente nessa ordem nem separadamente. Vive atualmente em Montpellier, trabalha solo, em coletivo e em colaboração com outros artistas, além de traduzir para editoras e instituições de arte.

Daniel Santini

É jornalista, escritor e pesquisador. Estuda políticas públicas de mobilidade, sistemas de gestão e modelos de subsídio de transporte coletivo em um mestrado em planejamento urbano e regional na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP). É autor de Passe Livre: as possibilidades da tarifa zero contra a distopia da uberização (2019) e organizador de Mobilidade Antirracista (2021), obras publicadas em coedição pela editora Autonomia Literária e pela Fundação Rosa Luxemburgo.

Daniela Costanzo

É pós-doutoranda no Núcleo de Direito e Democracia (NDD) do Cebrap, é doutora e mestra em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e graduada em Ciências Sociais pela mesma universidade.

Denilson Baniwa

É amazônida de origem na nação Baniwa, tem como base de trabalho a pesquisa sobre aparecimentos e desaparecimentos de indígenas na História Oficial do Brasil, ao mesmo tempo em que busca nas cosmologias indígenas e suas representações artísticas um possível método de compartilhar conhecimentos ancestrais e ao mesmo tempo criar um banco de dados com essas cosmologias como modo de salvaguardá-las.

Denilson Cordeiro

É professor de filosofia no Departamento de Ciências Exatas e da Terra, da Unifesp, campus Diadema.

Diego Castro

Vive e trabalha entre Guarulhos e São Paulo. Iniciou seu aprendizado em artes ao integrar um atelier livre de desenho e pintura. Em 2002, durante o Bacharelado em Artes Plásticas na Faculdade Santa Marcelina, aprofundou questões que circundam a sua produção. Em 2012, concluiu o mestrado em poéticas visuais na Escola de Comunicação e Arte da USP e fez pós-graduação lato sensu em Imagem: Processos, Gestão e Cultura Contemporânea na Madalena Centro de Estudos da Imagem / UNIMES(2017).

Dirce Waltrick do Amarante

É autora de Para ler ‘Finnegans Wake’ de James Joyce, James Joyce e seus tradutores, Finnegans Wake (por um fio) e Finnegans Wake (by a Thread), entre outros livros. Coorganizou e cotraduziu, com Sérgio Medeiros, uma antologia de ensaios de James Joyce, De santos e sábios, as cartas de Joyce a Nora (Cartas a Nora) e uma antologia de cartas de escritor para a sua mecenas Harriet Weaver (Cartas a Harriet). Traduziu também os textos para crianças de James Joyce: O gato e o diabo e Os gatos de Copenhague e Os três macaqueiros de Zurique, todos publicados pela Iluminuras. É professora do programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Vice-líder do Grupo de Estudos Joycianos no Brasil. Coorganiza com Sérgio Medeiros e Clélia Mello o Bloomsday de Florianópolis desde 2002. Edita o site: https://www.jamesjoycesoutsiders.com.br/.

Douglas Barros

É doutor em ética e filosofia política pela Unifesp, escritor, ensaísta, autor dos livros Lugar de negro, lugar de branco? Esboço para uma crítica à metafísica racial (Hedra) e Hegel e o sentido do político (LavraPalavra). É coordenador-chefe do Centro de formação.

Edson Teles

É professor de filosofia política na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde coordena o Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf) e é líder do grupo de pesquisa do CNPQ “Filosofia e Política”. É um dos pesquisadores responsáveis pelo projeto de identificação humana Análise dos Remanescentes Ósseos da Vala Clandestina de Perus e ativista da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos da Ditadura. Publicou os livros Democracia e Estado de Exceção (Fapunifesp, 2015) e O abismo na história (Alameda, 2018). Organizou, com Vladimir Safatle, O que resta da Ditadura? (Boitempo, 2010) e, com Renan Quinalha, Espectros da Ditadura (Autonomia Literária, 2021).

Eduardo Jorge de Oliveira

É doutor em teoria literária e literatura comparada (UFMG) e professor de literatura, cultura e media (Universidade de Zurique).

Eduardo Matarazzo Suplicy

Foi um dos fundadores do PT em 10 de fevereiro de 1980. Foi deputado estadual (1979–83), deputado federal (1983–87), candidato a prefeito (1985) e a governador (1986), vereador, presidente da Câmara Municipal de São Paulo (1989–90), senador por 24 anos (1991–2015), secretário de Direitos Humanos do então prefeito Fernando Haddad (2015–2016), vereador mais votado no Brasil em 1988, 2016 e 2020, e deputado estadual mais votado em 2022. É autor dos livros Renda de cidadania — A saída é pela porta (Cortez Editora e Editora Fundação Perseu Abramo (8ª. Edição 2021); Um jeito de fazer política, com Mônica Dallari (Editora Contra Corrente (2021), dentre outros. Em sua pesquisa, desenvolve um trabalho que investiga a ficção e o inconsciente nas encruzilhadas do desejo e intensidades do imaginário que colidem, penetram e transpassam por linhas de leituras que perfazem constelações e abalos sísmicos no tempo-espaço, produzindo diálogos visuais multi-linguísticos na esfera crítica do pensamento descolonial latino-americano.

Eduardo Rocha Zaidhaft

É psicólogo e psicanalista. É professor do curso de medicina da Universidade Estácio de Sá, doutorando em psicologia clínica (PUC-Rio), mestre em saúde coletiva (IMS/UERJ), membro provisório da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ), Residência Multiprofissional em Saúde Mental (IPUB/UFRJ), Especialista em Psicanálise e Contemporaneidade (PUC-Rio).

Elena Acosta

É mestre e especialista em estética pela Universidad Nacional de Colombia, e graduada em filosofia e literatura pela Universidad Pontificia Bolivariana em Medellín.

Érica Zingano

Nasceu em Fortaleza-CE, Brasil. É poeta e também faz trabalhos em outras linguagens, como artes visuais e performance. Atualmente, faz um doutorado no Programa de Pós-Graduação em Letras da UFC, pesquisando literatura brasileira contemporânea. Publicou alguns livros de poesia: fio, fenda, falésia (2010), em colaboração com Renata Huber e Roberta Ferraz, através do prêmio Proac-2009 da Secretaria da Cultura de São Paulo; o livro de artista Pé-de-Cabra ou Rabo de Saia — Eis uma Dúvida Cruel! (2012), criado em parceria com a artista Alexandra Ramires e publicado pela Oficina do Cego, Associação Gráfica de Lisboa; Ich weiß nicht warum — Zeichnungen und Texte für Unica Zürn (2013) com duas versões, traduzido para o alemão por Odile Kennel e publicado pela hochroth berlin; e o livro coletivo com várias vozes — Lotto Thießen, Nathalie Quintane, Marion Breton, Rob Packer, Odile Kennel, Mercedes M. e Marília Garcia — em línguas não-maternas eine Sache für eine andere (2017), publicado pela editora australiana Bulky News Press. No instagram é @pagodepagu.

Eunice Ostrenksy

É doutora em filosofia pela Universidade de São Paulo e professora associada de teoria política moderna no Departamento de ciência política da mesma universidade. Espera lançar em breve um novo livro, Política, retórica e contingência.

Fernanda Galvão

Nasceu em 1994, São Paulo. Vive e trabalha em São Paulo. Graduou-se em artes visuais pela Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo. Suas principais exposições individuais são: As colinas murmuravam e sonhavam em cair no mar, com curadoria de Luana Fontes, na Casa Triângulo, São Paulo, Brasil [2023]; Oyster Dream, na Foundry Seoul, Seul, Coreia do Sul [2023], além de Papila Sobremesa Tutti-Frutti, parte do programa de exposições simultâneas do Museu de Arte de Ribeirão Preto [2021].

Fernanda Martins

É feminista e pesquisadora em violência e gênero. Doutora em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, integrante do La Laboratoria: espaço transnacional de pesquisa feminista, professora de Direitos Humanos e ativista pela abolição das prisões. É cofundadora e tradutora da Trama Coletiva, e integrante do Coletivo Território em Justiça Social, com trabalhos dedicados à formação de mulheres no cárcere. Organiza a coletânea Estudos feministas para um direito menos machista (Volumes I, II, III, IV e V) e atua como coordenadora do projeto de pesquisa Corpos, Políticas e Autonomia (Encorpa).

Fábio Portela L. Almeida

É pesquisador independente, doutor (2016) e mestre (2007) em direito, estado e constituição pela Universidade de Brasília. Mestre em lógica, linguagem e filosofia da mente pela UNB (2011). Visiting researcher na Harvard Law School (2013/2014) e na Europa-Universität Flensburg (2019). E-mail: mentor@fabioportela.com.br

Gabriel Castillo

É um artista visual colombiano.

Gabriel Pereira

É pós-doutorando do Fundo de Pesquisa Independente da Dinamarca, baseado como pesquisador visitante na London School of Economics and Political Science (Reino Unido). Sua pesquisa se concentra em estudos críticos de dados, algoritmos e infraestruturas digitais, particularmente aqueles de visão computacional e vigilância algorítmica. https://www.gabrielpereira.net/

Gilberto Mariotti

É doutor em poéticas visuais pela Universidade de São Paulo, professor de história, teoria e crítica na Escola da Cidade, curador no museu-casa Ema Klabin do projeto Jardim Imaginário, co-organizador dos livros Monumetria (2009), Museu arte hoje (2011) e Contracondutas: uma ação político-pedagógica (2017), autor do livro Mar (2013) e de outros ensaios e textos críticos como “Toporama” (2018), sobre o trabalho de Daniel Acosta, “Aos amigos tudo...” (2020), sobre o trabalho de João Loureiro e “Descrever para não explicar” (2023), sobre o trabalho de Regina Silveira.

Giselle Beiguelman

É artista e professora da FAU-USP. Autora de Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera (Ubu, 2021), Memória da amnésia: políticas do esquecimento (Edições Sesc, 2019), entre outros. Site: https://desvirtual.com

Glenda Mezarobba

É cientista política, com mestrado e doutorado pela USP. Pioneira em estudos sobre justiça de transição, é autora dos 4 verbetes sobre o Brasil para a Encyclopedia of transitional justice, lançada pela Cambridge University Press em 2012. Também é autora do livro Um acerto de contas com o futuro: a anistia e suas consequências — um estudo do caso brasileiro (Humanitas/Fapesp, 2006).

Helton Adverse

É professor titular do departamento de filosofia da UFMG. Seu campo de pesquisa é a filosofia política do Renascimento italiano, em especial, Maquiavel e a tradição republicana. Investiga também seu legado na filosofia política contemporânea em autores como Hannah Arendt e Claude Lefort. Tem diversos trabalhos publicados na área, destacando-se Maquiavel: política e retórica (Editora UFMG, 2009).

Ilana Katz

É psicanalista, pesquisadora no IP/USP, LATESFIP/USP. doutora em educação na FE/USP, tem pós-doutorado em psicologia clínica no IP/USP. É integrante da Rede Nacional de Pesquisas em Saúde Mental Criança e Adolescente. Assessora do Projeto “Primeira Infância na Maré: acesso a direitos e práticas de cuidado” (Redes da Maré). É conselheira no ‘Projeto Aldeias’ e faz parte do conselho consultivo do Instituto Cáue – Redes de Inclusão. É psicanalista e supervisora no NETT e colunista da ‘Sumaúma, jornalismo no centro do mundo’.

Isaac Palma

É doutorando em sociologia pela Unicamp, mestre em antropologia pela Universidade Federal Fluminense, graduado em sociologia pela mesma universidade. É pesquisador do Afro Cebrap e do Bitita (Unicamp). Autor do livro Desarquivar: a presença do racismo no caso Rafael Braga (Editora Recriar).

Jaldes Meneses

É professor titular do departamento de história da UFPB.

Jorge Rosano Gamboa

É artista visual. Viive e trabalha na Cidade do México. Suas exposições individuais incluem Impermanencia, MUCA Roma, Cidade do México (2013), Ominus, 1919 Gallery, Berlim (2016), Pentimento, Galería Breve, Cidade do México (2017), LANDLORDS, Filet Space, Londres (2018), U, Casa Equis, CDMX (2020). Suas exposições coletivas incluem Nuestro Barrio, Neurotitan Gallery, Berlim, Dark Cartographies, Efraín López Gallery, Chicago (2016) e Blessed, Chalton Gallery, Londres (2016). Participou de feiras no México, Coreia e Lima. Fez parte da seleção da Bienal de Fotografia duas vezes (2016 e 2018) e participou de várias residências, como a Casa Wabi (2019), Neurotitan em Berlim (2016) e 18th Street Art Center em Santa Monica, EUA.

José Antonio Piqueras

É professor catedrático de história contemporânea na Universidade Jaume I (Espanha). É autor de diversos livros sobre escravidão e capitalismo no século XIX.

José Eli da Veiga

É professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP). Com efusivos agradecimentos pelas gentilíssimas observações — sem concordância ou responsabilidade — destes amigos: Ademar Romeiro, Andrei Cechin, Arilson Favareto, Eveline de Abreu, Jean-Pierre Dupuy, José Guilherme Pereira Leite, Karin Vecchiatti, Laura Luedy, Lia Zatz, Luis Roberto de Paula, Marcos Buckeridge, Petterson Vale, Ricardo Abramovay, Uirá Machado e Yumi Kawamura.

José Queiroz

É professor. Formado em Letras - Português e Inglês e mestre em Teoria Literária pela USP.

Juliana Fausto

É doutora em filosofia pela PUC-RJ (2017) e autora de A cosmopolítica dos animais (N-1 edições, 2020).

Justin Greene

É tradutor, editor, poeta e doutorando em antropologia na Universidade da Califórnia, Berkeley. Sua dissertação se concentra na publicação — como um conjunto de práticas inter-relacionadas e colaborativas, inclusive a edição, tradução, produção e circulação — de revistas paulistanas, particularmente em relação à ideia de intervenção crítica.

Laila Terra

É uma artista visual formada pela Universidade de São Paulo. Ela tem trabalhos em importantes coleções do Brasil e do mundo, como a coleção do Banco Mundial em Washington DC, EUA e MAM - Rio de Janeiro, Brasil.

Leda Maria Paulani

É professora titular (sênior) do Departamento de Economia da FEA-USP. Pesquisadora do CNPq.

Letícia Cesarino

É professora adjunta no Departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em ciências sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004), mestrado em antropologia pela Universidade de Brasília (2006), e doutorado em antropologia pela Universidade da Califórnia em Berkeley (2013). Tem trabalhado e publicado nos campos da antropologia da ciência e tecnologia, antropologia digital, antropologia econômica e do desenvolvimento, globalização e estudos pós-coloniais. Atualmente desenvolve pesquisas sobre os seguintes temas: cibernética e teorias de sistemas, plataformização, neoliberalismo, populismos, pós-verdade e desinformação.

Lia Ballak

É pintora paulistana que atualmente cursa arquitetura na Escola da Cidade. Logo em seu primeiro ano de graduação descobriu o desenho e, desde então, vem explorando o universo das artes visuais através da pintura e do desenho.Trabalha com aquarela e tinta acrílica.

Luís Falcão

É doutor em ciência política pelo IESP-UERJ, com ênfase em teoria política moderna e período sanduíche na Università degli Studi di Milano (2013–2014). Iniciou a docência na UFF em 2011, tendo se tornado professor adjunto em 2015 e membro do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP/UFF) em 2016, onde coordena o Laboratório de Estudos Republicanos (LER). Trabalha a partir da perspectiva do republicanismo moderno e suas interfaces com o direito natural e a democracia. Suas pesquisas versam sobre renascimento italiano, guerras civis inglesas, revolução americana, iluminismo francês e republicanismo contemporâneo. É autor de Maquiavel, Montesquieu e Madison: uma tradição republicana em duas perspectivas (Azougue, 2013); Algernon Sidney: um pensador republicano do século XVII (EdUFF, 2019); Algernon Sidney: between Modern Natural Rights and Machiavellian Republicanism (Cambridge Scholars Publishing, 2020); e Ensaios Republicanos (Appris, 2021).

Luísa Valentini

É antropóloga e se dedica a questões sobre a documentação de interesse de povos indígenas e comunidades tradicionais. Trabalha hoje no Museu das Culturas Indígenas de São Paulo, inaugurado em 2022. É autora do livro Um laboratório de antropologia: o encontro entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (2013), e coordena a coleção Mundo Indígena da Editora Hedra.

Lívia Melzi

É artista visual. Em sua pesquisa, questiona a imagem na construção da memória a partir de representações documentais e apropriação de imagens históricas. A artista desenvolve uma crítica à produção, conservação e circulação de imagens, principalmente ligadas à época colonial brasileira. Nascida no Brasil, Livia Melzi vive e trabalha entre Paris e Arles. Oceanógrafa de formação, ela é mestre em fotografia e arte contemporânea pela Universidade Paris 8. Em 2021 ela é a laureada do Grand Prix do Salon de Montrouge e em 2022 participa de diversas exposições, como o Festival Circulation(s) e o Photo Athens. No mesmo ano a artista é contemplada pela bolsa de pesquisa do Instituto pour la Photographie de Lille e é selecionada para a residência artística na Fundação Fiminco e realiza sua primeira individual, intitulada Tupi or not tupi, no Palais de Tokyo, Paris. Livia Melzi é uma das 4 artistas indicadas ao prêmio European Month of Photographie 2023.

Manoel Veiga

É artista visual. Estudou engenharia eletrônica na Universidade Federal de Pernambuco, onde foi bolsista do Departamento de Física. Essa experiência permanece em sua produção artística na apropriação de fenômenos da natureza (como a difusão e a gravidade) observada em sua pintura e nas intervenções que realiza em obras de Caravaggio, para refletir sobre "a representação do espaço natural na pintura".

Marcelle de Oliveira

É mestra em direito pela UNICAP/PE. É professora de direito penal e advogada.

Marcelo Coelho

Mestre em sociologia pela FFLCH-USP e articulista do Nexo e do Poder 360. Escreveu, entre outros, Crítica cultural: teoria e prática (Publifolha), Montaigne (Publifollha), Patópolis (Iluminuras) e Jantando com Melvin (Iluminuras).

Marcelo Coelho

Mestre em sociologia pela FFLCH-USP e articulista do Poder360. Escreveu, entre outros, Crítica cultural: teoria e prática (Publifolha), Montaigne (Publifollha), Patópolis (Iluminuras) e Jantando com Melvin (Iluminuras).

Marcelo Monetti Pavani

É professor de biologia do ensino básico, pós-graduando em ensino de ciências da USP e do Laboratório de História da Biologia e Ensino, LaHBE, IB/USP

Marcelo R. Sánchez-Villagra

É diretor do Departamento de Paleontologia da Universidade de Zurique. É autor de The Process of Animal Domestication (Princenton, 2022) e de muitos outros livros e artigos. Ele realiza pesquisas sobre a macroevolução cultural da América do Sul e sobre as interações entre animais humanos e não humanos no tempo profundo.

Marcos Kaiser Mori

É formado em artes plásticas e mestre em música/organologia. Atualmente completa um doutorado em artes visuais. Vive e trabalha em São Paulo. Em seu trabalho de escultura e instalação, as transformações operadas nos objetos pelo tempo, corrupção, ou deslocamento são interesses centrais.

Mareile Flitsch

É titular da cadeira de antropologia social e diretora do Museu Etnográfico da Universidade de Zurique. Estudou antropologia social e sinologia em Paris X, III e INALCO de 1980 a 1982. Seu foco atual é a antropologia da prática especializada, a análise de objetos de museus e a antropologia culinária.

Maria Carolina Fenati

É editora, pesquisadora e professora. Formada em história pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estudou literatura portuguesa contemporânea em Lisboa durante o mestrado e o doutorado. Fundou a Chão da Feira em 2011, quando ainda vivia em Portugal, e já de volta a Belo Horizonte, continua a organizar a coleção Caderno de Leituras, a revista Gratuita e a publicação de livros junto a outras três mulheres que compõem a editora. É também professora de literatura.

Maria Elice de Brzezinski Prestes

É professora associada do Instituto de Biociências da USP. Co-editora de Filosofia e História da Biologia, periódico da Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHIB)

Maria Isabel Limongi

É bacharel, mestre e doutora em filosofia pela Universidade de São Paulo. É professora titular de filosofia na Universidade Federal do Paraná e pesquisadora do CNPq. Sua pesquisa versa em torno do pensamento político moderno. É autora de O homem excêntrico: paixões e virtudes em Thomas Hobbes (Loyola, 2009) e Hume: a justiça e o pensamento político moderno (Alameda, 2023).

Maria Spector

É natural de Salvador, Bahia. É formada em comunicação social pela UNIFACS e em Direção Cinematográfica pela Academia Internacional de São Paulo. Atua como artista visual nas áreas de fotografia, edição e ilustração.

Mariana Goulart

É doutoranda em ciências criminais pela PUC-RS – bolsista Capes. É mestra em direito pela UFSC. É advogada criminalista.

Mariana Ruggieri

É escritora e tradutora, pós-doutoranda no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.

Marielle Macé

É professora de literatura na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) e pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS). É autora de diversos livros – dentre os quais Le temps de l’essai (Belin, 2006), Façons de lire, manières d’être (Gallimard, 2011), Styles: une critique de nos formes de vie(Gallimard, 2016) e Une pluie d’oiseaux (coleção Biophilia, José Corti, 2022), pelo qual recebeu, em 2023, o grande prêmio de não-ficção da SGDL (Société des Gens de Lettres) – e faz parte do comitê de redação de revistas importantes como Critique e Po&sie. No Brasil, publicou Siderar, considerar: migrantes, formas de vida (Bazar do tempo, 2018, tradução de Marcelo Jacques de Moraes) e Nossas cabanas: lugares de luta, ideias para a vida em comum (Bazar do tempo, 2023, tradução de Isadora Bonfim Nuto).

Marina Bozzetto

É bacharel em ciências sociais e mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciência Política da USP, desenvolvendo pesquisas principalmente na área de política de saneamento básico, políticas públicas urbanas e desigualdade.

Marta Regina de Leão D’Agord

Possui graduação em psicologia, mestrado em filosofia e doutorado em psicologia. É pesquisadora produtividade do CNPq, professora do PPG Psicanálise: Clinica e Cultura do Instituto de Psicologia, Serviço Social e Comunicação Humana da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

María Verónica Secreto

É formada em história pela Universidade Nacional de Mar del Plata (1991). Realizou mestrado em história na Universidade Federal Fluminense (1995) e doutorado em História Econômica na Unicamp (2001). Foi professora na Universidade Federal do Ceará e na Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente é professora titular no departamento de história da Universidade Federal Fluminense. Concentra suas pesquisas em história da escravidão e história agrária da América. Para a realização das pesquisas, conta com apoio do CNPq e da Faperj. É integrante da Cátedra Unesco/UFF sobre desigualdades sociais e globais e do Programa Institucional de Internacionalização CAPES, sobre o mesmo tema. É autora de Negros em Buenos Aires (Mauad X 2013) e O sul do Sul. Geopolítica, Mercadorias e Atores nos Mares do Sul. O Rio da Prata no Século XVIII (MAUAD X, FAPERJ, 2022).

Matheus Ichimaru

Bacharel em física e em filosofia pela Universidade de São Paulo e doutorando em ética e filosofia política pela mesma instituição.

Maura Grimaldi

É artista e pesquisadora do programa de doutoramento da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e é mestre em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo. Abordando assuntos relacionados à fantasmagoria, ao invisível, às tecnologias obsoletas e aos dispositivos que nos remetem a experiências imersivas e contemplativas

Maurício Adinolfi

Graduou-se em filosofia e é doutor em artes visuais no I.A. Unesp/bolsista Capes intercâmbio com o Instituto Politécnico do Porto, Portugal. Trabalha com pintura, instalação e site specific. Seus estudos se desenvolvem através da investigação de questões estruturais, expandindo-se para o espaço em consequência da experiência em ateliê, com a construção naval e as comunidades litorâneas, tornando a madeira, a pintura e a relação com outros profissionais o mote e fundamento dos projetos. As pinturas expostas na Rosa fizeram parte da exposição Cão em Liberdade, na Galeria Bolsa de Arte/SP, em março de 2023.

May Agontinmé

É artista integrante do coletivo Nacional Trovoa, educadora e historiadora da arte nascida em Campinas (SP) e baseada na zona norte de São Paulo. Tem como foco em suas produções o têxtil contemporâneo, partindo principalmente da técnica do crochê. Teve sua produção artística mencionada na quarta edição da revista online Experiências negras, do Instituto Tomie Ohtake, em 2020. Participou de exposições coletivas em espaços como Galeria Jaqueline Martins, MAC Niterói e Museu da Arte do Rio. Em 2021 participou do projeto “Alternative Routes”, edição de textos de artistas latino americanos negros e indigenas, realizado pela Colección Patricia Phelps de Cisneros. Atualmente é educadora no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo e artista indicada ao Prêmio Pipa de 2023.

Monah Winograd

É psicanalista, professora associada do Departamento de Psicologia da PUC-Rio; Coordenadora do Laboratório de Estudos Avançados em Psicanálise e Subjetividade e do Laboratório de Humanidades Digitais da PUC-Rio, Vice-decana de Pós-graduação e Pesquisa do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio.

Newton Bignotto

É professor titular aposentado de filosofia da UFMG e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Publicou os seguintes livros: Linguagem da destruição (com Heloísa Starling e Miguel Lago)(2022); Golpe de Estado. História de uma ideia (2021); O Brasil à Procura da democracia (2020); O tirano e A cidade (2020-1998); Matrizes do republicanismo. (2013); As aventuras da virtude (2010), Republicanismo e realismo. Um perfil de Francesco Guicciardini (2006); Maquiavel (2002), Origens do republicanismo moderno, (2001-2021); Maquiavel republicano (1991).

Patricia Londoño Aristizábal

Tem mestrado em Belas Artes, Fundación Universitaria Bellas Artes (2010). Diploma Internacional em Estudos Museológicos, Museográficos e Curatoriais, Universidad Santo Tomás (2011). Mestrado em Artes Plásticas e Visuais, Universidad Nacional de Colombia, Tese com mérito (2017). Continuou seu treinamento artístico na École Nationale Supérieure des Beaux Arts, Paris (1992-93). Em 1993, ingressou na École du Louvre para estudar História da Arte; também estudou no Atelier Marie de Paris e no Atelier Nicolas Poussin.

Paulo Beer

É psicanalista, mestre e doutor em Psicologia Social (IPUSP), coordenador do Núcleo de Estudos e Trabalhos Terapêuticos (NETT), professor, orientador convidado no Departamento de Psicologia Social do IPUSP e professor do Instituto Gerar. Membro do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (LATESFIP), da International Society of Psychoanalysis and Philosophy (SIPP-ISPP) e da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF). Editor de Lacuna, uma revista de psicanálise, da Revista Traço e editor associado da Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. Autor de Psicanálise e ciência: um debate necessário (Ed. Blucher, 2017) e de Verdade e sofrimento: psicanálise, ciência e a produção social de sintomas (Ed Perspectiva, no prelo)

Paulo C. Abrantes

É professor aposentado da Universidade de Brasília.

Paulo Goya

Nasceu em São Paulo Brasil em 1951. Brasileiro que deixou de ser e voltou a ser graças ao decreto de FHC que o reintegrou à nacionalidade depois da retirada desta nos anos 1070. Aluno do Colégio de Aplicação da USP em 68 fazendo parte do META (Movimento Estudantil Teatro Aplicação) que preenchia a lacuna do Grêmio fechado, atua em Sequência 6 (agit-prop elaborado a partir de Peter Handke) que foi apresentado no Teatro Oficina. Foi aí que José Celso Martinez Corrêa soube que existia um Paulo Lambys Goya. Título outorgado por Itala Nandi. O Lambys estreia em junho de 1969 no coro de Galileu Galilei. Logo em seguida atuará em Na selva das cidades. A turbulência e a truculência desses primeiros anos da década de 1970 indicam a urgência de empreender uma viagem à França. Afinal, tendo virado ator não tinha diploma de ensino superior. Já tinha frequentado o curso de pós da Leyla Perrone Moisés que o introduziu Roland Barthes. Chegou em Paris III para obter diplomas em Teatro e Letras Modernas. Foi imperativo frequentar o Collège de France (Barthes/Foucault) e tentar o Concurso do Conservatoire National Supérieur d'Art Dramatique de Paris. Admitido no CNSAD aluno de Pierre Debauche mergulha nos Racine mas convive com Koltes e Heiner Muller. O acaso da carreira proporciona três interpretações aclamadas de Shakespeare: Frei Lourenço em Romeu e Julieta, Shylock e Hamlet. Ator permanente do Centre Dramatique du Limousin. Profundamente marcado pela França dos anos 1970/80 foi urgente voltar à terra onde tinha nascido. Barthes e Victor Garcia, que reencontrou em Paris, então estavam mortos. Voltou ao Brasil uma semana depois da posse de Collor. Ficou 10 anos na Cultura FM e na TV. A partir do século XXI acontece uma virada, da TV Globo até a fundação do Casarão do Belvedere, em 2005, o ator se divide em militante de Patrimônio Histórico e de Memória. É apaixonado por paisagem e territórios de cidades. Hoje tem a certeza de que ou os meios de produção mudam de mãos ou nada mudará, mas não ignora que o mundo digital existe e que bater na tecla do racismo, na tecla das questões de gênero, e na tecla de quem dorme com quem, e como dorme, é mister.

Paulo José de Carvalho Silva

É graduado em psicologia pela USP, mestre em história da ciência pela PUC-SP, doutor em psicologia pela USP, em colaboração com a Universidade de Roma e a Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, onde já atuou como professor convidado. É professor do curso de Psicologia da PUC-SP, e psicanalista de jovens e adultos.

Pedro de Niemeyer Cesarino

É escritor e antropólogo, autor do romance Rio acima (Companhia das Letras, 2016, traduzido como L'attrapeur d'oiseaux, Rivages (2022) e de outros estudos sobre cosmologias e poéticas ameríndias, entre eles Oniska: poética do xamanismo na Amazônia (Perspectiva, 2011) e Quando a Terra deixou de falar: cantos da mitologia marubo (Ed. 34, 2013). É professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo.

Pedro Martins

É artista nascido em São Paulo, Brasil. É bacharel em artes visuais.

Pierpaolo da Cruz Bottini

É advogado e professor do departamento de direito penal da USP. Foi secretário de Reforma do Judiciário (2005–2007) e do Departamento de Modernização Judiciária (2003–2005). É autor, com Gustavo H. Badaró, de Lavagem de dinheiro (ed. Revista dos Tribunais).

Renata Guadagnin

É pós-doutoranda em Direitos Humanos no Centro Universitário Ritter dos Reis (bolsista CAPES). Exerce a coordenação de projetos na Terceiro Andar. Realizou estágio de pesquisa pós-doutoral no Programa CAPES-PrInt Jovem Talento no Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da PUCRS (2021). Doutora em Filosofia pela PUCRS com estágio doutoral em Direito na Universidade de Hamburgo (Alemanha). Mestra em Ciências Criminais pela PUCRS. Advogada graduada pela PUCRS. Autora de quatro livros e diversos artigos, desenvolve pesquisa na área do Direito e da Filosofia, com ênfase em direitos humanos, violência, ética da alteridade, gênero e tecnologia.

Renata Haar

É artista visual. Ingressou no ateliê de Christian Boltanski na École des Beaux-Arts de Paris, onde concluiu sua graduação e mestrado. Usando elementos do cotidiano que normalmente tendem ao mundano e justapondo-os a desenhos abstratos em papel, seu trabalho reflete sobre a iminência do desaparecimento e a brutalidade da impermanência.

Renata Villon

É graduada em Letras (Português-Francês) pela UFRJ, é mestre e doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciência da literatura pela UFRJ.

Renzo Assano

É artista visual.

Rodney da Silva Amador

É mestrando em ciência política pela Universidade de São Paulo e membro do NIPE-Cebrap. Nascido no interior de São Paulo, formou-se professor de história pela Universidade de Taubaté e atualmente trabalha com pesquisa e consultoria em política".

Rogério Barbosa

É artista visual. Nascido em Pouso Alegre, estudou na Escola Panamericana de Arte, em São Paulo, e foi depois orientando de Carlos Fajardo e Dudi Maia Rosa no Museu Brasileiro de Escultura (Mube). Participou do 2º Prêmio Gunther de Pintura, no Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP), e apresentou trabalhos nas exposições Arte em movimento, no Sesc Pompeia; 10 artistas, na galeria Baró Senna; A vastidão dos mapas, no Santander Cultural; no Museu Oscar Niemeyer (MON) e na mostra individual Ainda não está escuro, na galeria Virgílio, em 2019. É representado pelas galerias Izabel Pinheiro (Barco), em São Paulo, e Ficher Rohr, na Suíça.

Silvia Federici

É autora de Calibã e a Bruxa, entre outros livros. Ela é ativa no movimento feminista e vive na cidade de Nova York.

Sofia Bordin Rolim

É doutoranda na Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV Direito SP), pesquisadora do Núcleo de Direito e Economia Política (NUDEP) na mesma instituição. Pesquisa movimentos sociais e controle da ação coletiva.

Sérgio Cardoso

É professor associado do Departamento de Filosofia da USP.

Trama Coletiva

Somos uma coletiva brasileira formada em 2020 por docentes, pessoas pesquisadoras e ativistas ligadas a movimentos sociais, unidas pelo desejo de produzir diálogos, traduções e aproximações com iniciativas abolicionistas penais, práticas autônomas, libertárias e feminismos transnacionais como estratégia de difusão e fortalecimento do debate, principalmente no Brasil. Você pode nos encontrar em tramacoletiva.org.

Tâmis Parron

É autor de A política da escravidão no Império do Brasil (Civilização Brasileira, Prêmio Jabuti em Ciências Humanas) e coordenador da coleção Narrativas da escravidão (Hedra, eleita para o PNLD 2021). Foi Volkswagen Fellow em Harvard (2016–2017).

Verónica Gago

É autora de Potênica feminista e integrante do Ni Uma Menos.

Vincent Debaene

É professor de literatura francesa do século XX na Universidade de Genebra. Especialista em história da antropologia, ele coordenou e prefaciou a edição das obras de Claude Lévi-Strauss na Bibliothèque de la Pléiade (2008). É autor de L'Adieu au voyage. L'ethnologie française entre science et littérature (Gallimard, 2010) .

Vinícius Figueiredo

É doutor em filosofia pela USP e professor titular da Federal do Paraná. É ensaísta, autor de Kant & crítica da razão pura (Zahar, 2005), Filosofia: Temas e Percursos (Berlendis editores, 2013) e A paixão da igualdade (Relicário, 2021).

Vivian Garrido Moreira

É economista (Uerj), com mestrado em economia da indústria e da tecnologia (UFRJ) e doutorado em desenvolvimento econômico (USP). Foi visiting scholar na SOAS/University of London e atualmente é pesquisadora de pós-doutorado na Ufsc.

Vladímir Sorókin

Vladímir Sorókin nasceu em 1955, na cidade de Bykovo, perto de Moscou, e em 1977 graduou-se como engenheiro. Ainda nos anos 1970 participou de diversas exposições de arte e trabalhou como desenhista e ilustrador. Sua atividade como escritor se desenvolveu no mundo moscovita underground da década de 1980, e em 1985 seu romance A fila foi publicado na França. Os textos de Sorókin foram banidos durante o regime soviético, e somente em 1992 foi lançada em seu país uma edição de seus contos escolhidos. Nas últimas décadas, escreveu, além de peças, como Dostoiévski-trip (1997), vários romances, entre eles O dia do oprítchnik (2006) e a trilogia Gelo (2002), O caminho de Bro (2004) e 23000 (2005). Manteve sempre um tom crítico em relação ao atual regime político da Rússia, e seus livros estão hoje traduzidos para mais de vinte idiomas.