O autor intelectual

Meditações selváticas, Frederico Filippi
“Até vale uma observação neste momento: realmente a cavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem esse problema no país.”
“Mais de 15% do território nacional é demarcado como terra indígena e quilombola. Menos de um milhão de pessoas vivem nestes lugares isolados do Brasil de verdade, exploradas e manipuladas por ONGs. Vamos juntos integrar estes cidadãos e valorizar a todos os brasileiros.”
“O interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério.”
“Cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós.”
“O grande passo depende do parlamento, vão sofrer pressão dos ambientalistas. Esse pessoal do meio ambiente. Se um dia eu puder, eu confino-os na Amazônia, já que eles gostam tanto do meio ambiente, e deixem de atrapalhar os amazônidas aqui de dentro das áreas urbanas.”
“Ambientalista de paletó e gravata, uísque, carpete e vendo televisão a noite toda. E também, né, fumando um cigarrinho a noite toda, também. Esse pessoal é que é ambientalista. Alguns vivem de recursos de ONGs de fora do Brasil para, exatamente, inviabilizar o progresso da região.”
“Vocês sabem que ONG não tem vez comigo, não é? Boto pra quebrar com esse pessoal. Não consigo matar esse câncer chamado ONG.”
“A reserva yanomami. Tem mais ou menos 10 mil índios. O tamanho é duas vezes o Estado do Rio de Janeiro. Justifica isso? Lá é uma das terras com o subsolo mais rico do mundo. Ninguém vai demarcar terra com subsolo pobre. Agora o que o mundo vê na Amazônia, floresta? Está de olho no que está debaixo da terra”.
“Nosso governo demarcou uma só terra de reserva indígena? Demarcou um só quilombola? Ampliou algum parque nacional? Criou uma área de proteção ambiental?”
“Não é ameaça, é uma realidade. Só nos restam duas alternativas: pegar a chave da presidência, me dirigir ao presidente do Supremo e falar: ‘administra o Brasil’. Ou, a outra alternativa: não vou cumprir.”
“Realmente, duas pessoas apenas num barco, numa região daquela completamente selvagem é uma aventura que não é recomendada que se faça. Tudo pode acontecer.”
“Esse inglês era mal visto na região porque fazia muita matéria contra os garimpeiros, questão ambiental, então, naquela região lá, que é bastante isolada, muita gente não gostava dele.”